MICHAEL JACKSON
Morreu.
Foi-se uma parte (grande, diga-se) da minha juventude.
Não imaginava que me fosse afectar assim tanto.
Não sei porquê.
Até porque já não o ouvia há algum tempo.
De repente, deu-me vontade de o ouvir.
Enfim.
C´est la vie ; C´est jolie; C´est une merde.
26/06/09
20/06/09
14º Andamento
Mania dos estrangeirismos.
- Bom dia Sr. "coiso", diz-me o Rodrigues;
O Rodrigues é um preto que vive próximo de mim, figura castiça, sempre teso, mas de bem com a vida, aparentemente, pelo menos, sempre bem disposto.
-Olá Rodrigues, estás bom? então como vão as coisas?
- Vão indo. O meu carro, o que lhe comprei há 4 anos, é que já não dá nada. Está lá parado à porta de casa, não anda!
- Ó pá, também que querias? compras-me um carro por 300 euros, e não te esqueças que só me pagaste 160, que durou 4 anos, já muito durou ele.
- Pois tem razão. Mas olhe: não me arranja outro carro, assim barato?
- Arranjo, pá. Mas não é para pagar da mesma forma, pois não?
- Nem pense nisso: se me arranjar um carrito bom, a bom preço, eu pago-lho na hora: é ali, fifty-fifty
- Foda-se, ó Rodrigues: fifty-fifty o tanas, pá! pagas o carro por inteiro e a pronto, ou seja:"in cash" já que estás virado para o inglês.
- Pois, foi o que eu disse. Não foi?
- Bom dia Sr. "coiso", diz-me o Rodrigues;
O Rodrigues é um preto que vive próximo de mim, figura castiça, sempre teso, mas de bem com a vida, aparentemente, pelo menos, sempre bem disposto.
-Olá Rodrigues, estás bom? então como vão as coisas?
- Vão indo. O meu carro, o que lhe comprei há 4 anos, é que já não dá nada. Está lá parado à porta de casa, não anda!
- Ó pá, também que querias? compras-me um carro por 300 euros, e não te esqueças que só me pagaste 160, que durou 4 anos, já muito durou ele.
- Pois tem razão. Mas olhe: não me arranja outro carro, assim barato?
- Arranjo, pá. Mas não é para pagar da mesma forma, pois não?
- Nem pense nisso: se me arranjar um carrito bom, a bom preço, eu pago-lho na hora: é ali, fifty-fifty
- Foda-se, ó Rodrigues: fifty-fifty o tanas, pá! pagas o carro por inteiro e a pronto, ou seja:"in cash" já que estás virado para o inglês.
- Pois, foi o que eu disse. Não foi?
06/06/09
13º Andamento
O VOTO
Vou-me debruçar, sobre aquele assunto: o voto; o voto MESMO, aquele em que o pessoal vai devidamente esclarecido (pensa-se!) "botar" a cruzinha no partido da sua (pensa-se!) preferência, e não aquele que algumas mentes mais rebuscadas já imaginavam: o de CASTIDADE, sim, aquele em que quem o faz, permanece puro/a e casto/a (pensa-se!).
Adiante.
Então, em relação ao voto (não sei bem a razão deste tema se me ter surgido nesta altura, será que anda cheiro a eleições no ar? É bem capaz!).
Quero aqui, publicamente (sou cá um crente ... publicamente, imagine-se, alguém aqui a ler isto...!) reconhecer que foi das coisas mais importantes , úteis e democráticas que a tal revolução dos cravos nos trouxe (bem .. é capaz de haver mais uma ou outra coisita, mas agora não me lembro).
Neste dia é ver as famílias a dirigirem-se às escolas (muitas delas é a única vez em que vão às ditas, mas enfim) exercerem o tal direito, o tal dever cívico.
Mas isto não é só desgraças, se não velamos:
É no voto, que os pretos votam em branco, que os ateus fazem uma cruz, que os machões se põem nas bichas, e por aí fora (quer-se dizer ... não se me ocorre mais nada ...essa é que é essa).
Portanto já sabem: havendo votos, levantem o cu do sofá e vão lá, tipo "maria vai com as outras" exercerem o vosso direito, quer sejam pretos, ateus, machões ou apartidários.
Eu gosto particularmente das análises dos resultados: até hoje, acho que nunca vi nenhum dos candidatos a dizer clara e abertamente: PERDI ESTA MERDA!
Não: eles lá dizem que se se analisarem os votos a fazer o pino ou a contar os ditos de forma salteada há ali um intervalo em que até conseguiram subir, só que foi pena não ter sido o suficiente.
Vão lá então vocês, que eu não me apetece: já dei demais para esse peditório e, a minha fase de masoquista já teve melhores dias: já dei muito a quem só me tem fodido!
Só lá voltarei quando as regras se alterarem: fazer a tal cruz será risca-los do mapa; aí sim farei as cruzes necessárias, de forma cívica e consciente.
Vou-me debruçar, sobre aquele assunto: o voto; o voto MESMO, aquele em que o pessoal vai devidamente esclarecido (pensa-se!) "botar" a cruzinha no partido da sua (pensa-se!) preferência, e não aquele que algumas mentes mais rebuscadas já imaginavam: o de CASTIDADE, sim, aquele em que quem o faz, permanece puro/a e casto/a (pensa-se!).
Adiante.
Então, em relação ao voto (não sei bem a razão deste tema se me ter surgido nesta altura, será que anda cheiro a eleições no ar? É bem capaz!).
Quero aqui, publicamente (sou cá um crente ... publicamente, imagine-se, alguém aqui a ler isto...!) reconhecer que foi das coisas mais importantes , úteis e democráticas que a tal revolução dos cravos nos trouxe (bem .. é capaz de haver mais uma ou outra coisita, mas agora não me lembro).
Neste dia é ver as famílias a dirigirem-se às escolas (muitas delas é a única vez em que vão às ditas, mas enfim) exercerem o tal direito, o tal dever cívico.
Mas isto não é só desgraças, se não velamos:
É no voto, que os pretos votam em branco, que os ateus fazem uma cruz, que os machões se põem nas bichas, e por aí fora (quer-se dizer ... não se me ocorre mais nada ...essa é que é essa).
Portanto já sabem: havendo votos, levantem o cu do sofá e vão lá, tipo "maria vai com as outras" exercerem o vosso direito, quer sejam pretos, ateus, machões ou apartidários.
Eu gosto particularmente das análises dos resultados: até hoje, acho que nunca vi nenhum dos candidatos a dizer clara e abertamente: PERDI ESTA MERDA!
Não: eles lá dizem que se se analisarem os votos a fazer o pino ou a contar os ditos de forma salteada há ali um intervalo em que até conseguiram subir, só que foi pena não ter sido o suficiente.
Vão lá então vocês, que eu não me apetece: já dei demais para esse peditório e, a minha fase de masoquista já teve melhores dias: já dei muito a quem só me tem fodido!
Só lá voltarei quando as regras se alterarem: fazer a tal cruz será risca-los do mapa; aí sim farei as cruzes necessárias, de forma cívica e consciente.
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