28/04/09

12º Andamento

Às Mulheres!

Dizem que fomos concebidos para não viver sós, nem isolados, ou seja, para viver em companhia; de facto, um homem (e refiro-me a estes, puxando a brasa - não, não é dessas, é brasa mesmo, daquelas que nos incendeiam, que nos queimam algo mais que a alma - á minha/nossa sardinha) chega a um ponto da sua vida em que precisa de companhia, em que necessita de se sentir amado, admirado, respeitado, enfim, sentir-se útil para esse ser que tanto o preza;
E que bom que é, que bem nos sabe, chegarmos a casa, depois de um árduo dia de trabalho ter quem nos aguarda ansiosamente, impacientemente, sem cobranças de nenhuma ordem (muito menos das difíceis) e se sujeita, sem reclamar, a todo o tipo de trato, a ser ignorada a sua presença até, a ser menosprezada a sua ansiedade, mas incapaz de nos transmitir algum mal-estar, incapaz de nos fazer sentir-mo-nos mal com isso;
De facto, ele há seres que são FORMIDÁVEIS.
Atrás de um grande homem, há sempre uma grande mulher, diz o povo; pois eu digo: se atrás de um grande homem há uma grande mulher, quem estará à frente?
e a resposta é óbvia: não acham que deveria de facto estar á nossa frente? claro que sim; não é por acaso que é apelidado de:
"o melhor amigo do homem":
O CÃO!

p.s. 1 obrigado a todos esses gugas e magas desse mundo.
p.s. 2 O "às mulheres", é como aquela anedota do zequinha: ó professora qual é a coisa que é comprida, vermelha na ponta e tem duas boas em baixo? A professora escandaliza-se ao que o zequinha diz: é o batom ... as bolas é só para enganar. eheheh

26/04/09

11º Andamento

A CULPA É DELAS ...E DESSAS MANIAS!
Vem este a propósito duma dúvida que me tem perseguido, desde os temos da catequese:
Porque Eva comeu a maçã?
Eis que .... descobri a verdadeira razão; leiam (isto se alguém aparecer, claro; eu já li, pelo menos!) e confirmem a verdadeira razão ...desta maldição ...que nos assombra ...à humanidade em geral, e aos homens em particular; então, aqui vai:

No início, Eva não queria comer a maçã.
- Come - disse a serpente - e serás como os anjos!
- Não - respondeu Eva.
- Terás o conhecimento do Bem e do Mal - insistiu a víbora.
- Não!
- Serás imortal.
- Não!
- Serás como Deus!
- Não, e NÃO!
A serpente já estava desesperada e não sabia o que fazer para que a Eva comesse a maçã. Até que teve uma ideia. Ofereceu novamente a fruta e disse:
- Come, estúpida!!! Olha que emagrece!'

E assim, por uma simples questão de vaidade ..... temos o que temos.

11/04/09

10º andamento

E deu-me para isto: política (com p piqueno, evidentemente)

(Antes de mais, quero agradecer a quem de direito, o facto de me ter dado com os pés (ou melhor, com as mãos ...mais precisamente com os dedos dessas), o que me permite ter algum tempo disponível, para tentar escrever por estes lados, qualquer coisa que se me venha à moleirinha.)
Sendo assim, vou-me debruçar, desta vez, sobre um tema da mais elevada profundidade (éta imagem mais linda esta: elevada profundidade): políticos e outros gajos que tais.
Debruçando-me então sobre os ditos:
Estes senhores, de aspecto lavadinho, transmitindo dessa forma um certo ar de superioridade (aos olhos dos próprios, entenda-se) devem ser, na sua maioria (não digo na generalidade, porque haverão com certeza algumas excepções por aí, ainda que eu não o possa confirmar - é como o ditado dos espanhóis acerca das bruxas: yo no creo en brujas, pero que las hay, las hay) possuidores da chamada: personalidade bipolar; senão vejamos:
Observemos-los em entrevistas, em audiências de comissões, em sessões ditas de esclarecimento: comportam-se de acordo com o aspecto acima referido: lavadinhos, educados, formais, distintos diria mesmo.
Agora atentemos-nos aos citados no local onde se deveriam comportar dessa mesma forma, na assembleia da república, mais precisamente no hemicíclo, nos vários debates que aí decorrem; dividem-se em duas classes: os que sabem falar, que têm o chamado dom da palavra, e os outros, os que não a têm.
Os primeiros, lá vão descarregando as suas razões, usando todo e qualquer tipo de linguagem, dando a sensação que possuídos por um qualquer demo que lhes deturpa (será?) a personalidade; não olham a meios (a palavras - entenda-se) para atingir os seus fins ( o chamado puxar a brasa à sua sardinha).
Observemos, agora, os outros, os tais que, coitados, não foram bafejados pelo tal dom que os primeiros possuem: o que dizem eles? atentam ao que os primeiros desbobinam? vão-se fornecendo de informações relevantes?
Não. Nada disso; ou estão a dormitar, recuperando das noites passadas em claro (em árduo trabalho político, presume-se) ou, pior ainda, vão soltando uns grunhidos estranhos tipo: "muito bem", "apoiado", "é isso mesmo", "nem mais" (e acho que o vocabulário se lhes fica por isto). Francamente: andamos todos (alguns, pelo menos) a descontar do suor para pagar a gajos que se limitam a isto?
Uma sugestão: não seria preferível cada um dos primeiros representarem uns quantos dos segundos e desta forma reduzirem o número de "gameleiros"? Poupava-se em tudo: nas verbas com os ditos, na despesa de manutenção e equipamentos e, acima de tudo, poupava-se nas tristes figuras a que vamos assistindo (quer dizer, a que alguns vão).
Enfim ...