E deu-me para isto: política (com p piqueno, evidentemente)
(Antes de mais, quero agradecer a quem de direito, o facto de me ter dado com os pés (ou melhor, com as mãos ...mais precisamente com os dedos dessas), o que me permite ter algum tempo disponível, para tentar escrever por estes lados, qualquer coisa que se me venha à moleirinha.)
Sendo assim, vou-me debruçar, desta vez, sobre um tema da mais elevada profundidade (éta imagem mais linda esta: elevada profundidade): políticos e outros gajos que tais.
Debruçando-me então sobre os ditos:
Estes senhores, de aspecto lavadinho, transmitindo dessa forma um certo ar de superioridade (aos olhos dos próprios, entenda-se) devem ser, na sua maioria (não digo na generalidade, porque haverão com certeza algumas excepções por aí, ainda que eu não o possa confirmar - é como o ditado dos espanhóis acerca das bruxas: yo no creo en brujas, pero que las hay, las hay) possuidores da chamada: personalidade bipolar; senão vejamos:
Observemos-los em entrevistas, em audiências de comissões, em sessões ditas de esclarecimento: comportam-se de acordo com o aspecto acima referido: lavadinhos, educados, formais, distintos diria mesmo.
Agora atentemos-nos aos citados no local onde se deveriam comportar dessa mesma forma, na assembleia da república, mais precisamente no hemicíclo, nos vários debates que aí decorrem; dividem-se em duas classes: os que sabem falar, que têm o chamado dom da palavra, e os outros, os que não a têm.
Os primeiros, lá vão descarregando as suas razões, usando todo e qualquer tipo de linguagem, dando a sensação que possuídos por um qualquer demo que lhes deturpa (será?) a personalidade; não olham a meios (a palavras - entenda-se) para atingir os seus fins ( o chamado puxar a brasa à sua sardinha).
Observemos, agora, os outros, os tais que, coitados, não foram bafejados pelo tal dom que os primeiros possuem: o que dizem eles? atentam ao que os primeiros desbobinam? vão-se fornecendo de informações relevantes?
Não. Nada disso; ou estão a dormitar, recuperando das noites passadas em claro (em árduo trabalho político, presume-se) ou, pior ainda, vão soltando uns grunhidos estranhos tipo: "muito bem", "apoiado", "é isso mesmo", "nem mais" (e acho que o vocabulário se lhes fica por isto). Francamente: andamos todos (alguns, pelo menos) a descontar do suor para pagar a gajos que se limitam a isto?
Uma sugestão: não seria preferível cada um dos primeiros representarem uns quantos dos segundos e desta forma reduzirem o número de "gameleiros"? Poupava-se em tudo: nas verbas com os ditos, na despesa de manutenção e equipamentos e, acima de tudo, poupava-se nas tristes figuras a que vamos assistindo (quer dizer, a que alguns vão).
Enfim ...
4 comentários:
Ora vem, uma desilusãoe lembra outras. Cortem os dedos à miúda para ver se ele anda mais cum os andamentos, mas sem política...pilise
seja muito bem vindo, ó intrometido!
:)
sabes, já não ligo a estes senhores. já me cansei.
TEns mesmo razão.... Ao menos podiam de vez em quando aviar uns bujardos uns nos outros, para nos distrairem um pouco!
hehehehe isso é que eu gostava de ver!
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